Inútil o gesto de mãos que se estendem para ofertar rosas.
Hoje, todos são mercadores apressados.
Em vão a caminhada sem fim à procura do rumo.
Nenhum caminho leva ao paradeiro certo.
Grotescas todas as esperanças.
Nos relógios os ponteiros marcam horas desencontradas.
As coisas, não o homem modificam a vida.
Nula, porque ridícula aos deuses, a angústia de viver.
Harmonia, só das andorinhas no milagre da migração.
Mas eu prossigo buscando essa harmonia ofertando rosas.
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